Quando usar a vírgula?

Olá pessoal, tudo bem? 

Hoje nós vamos estudar um assunto bem importante, que é o uso da vírgula, um sinal de pontuação que costuma provocar dúvidas em muitas pessoas. Por conta disso, antes mesmo de eu explicar as regras para você, vamos entender para que serve a vírgula. 

 POR QUE A VÍRGULA EXISTE? 

A vírgula foi inventada lá no século XV e continua existindo até hoje porque ela é extremamente importante para organizar as informações de um texto, já que ninguém escreve usando apenas frases simples e curtas. Um texto sem vírgula ou sem qualquer outro tipo de pontuação acaba ficando bagunçado e confuso para quem o lê, pois fica difícil entender onde começa e onde termina cada informação.

Portanto, a vírgula não tem nada a ver com "pausa para respiração" ou coisa do tipo, mas sim tem tudo a ver com a organização das informações que estão sendo apresentadas no texto. 

Observe os dois exemplos abaixo:

1) Encontrei um pinguim.

2) Encontrei, na semana passada, um pinguim, que me deu um tapa na cara, 
mordeu a minha perna, pisou em mim e, além de tudo isso, fugiu levando a minha bicicleta. 


O renomado professor Thomas James Williams da Silva, do IIPABNPCF (Instituto Internacional de Pesquisas Avançadas em Buracos Negros, Pinguins e Culinária Francesa), sendo muito bem recebido na Antártida por um simpático morador da região.

A frase "encontrei um pinguim" é uma frase bem simples e tranquila de ser entendida, mas a partir do momento em que começamos a acrescentar e a intercalar novas informações a essa frase, nós precisamos usar vírgulas para organizar essas informações. Cada vírgula utilizada no exemplo 2 tem uma justificativa, um motivo para ser empregada. Nenhuma delas foi utilizada de forma aleatória.

Portanto, para entender o uso da vírgula, é muito importante que você estude Análise Sintática primeiro, pois é a partir dela que a maior parte das regras de uso da vírgula são aplicadas.


REGRAS DE USO DA VÍRGULA


 1) Quando NÃO SE USA vírgula 

1.1) Não se usa vírgula para separar o sujeito de seu verbo.

ERRADO: O macaco,  irritou o cachorro
CERTO: O macaco irritou o cachorro


1.2) Não se usa vírgula para separar o verbo de seu complemento.

ERRADO: O macaco irritou, o cachorro.
CERTO: O macaco irritou o cachorro.






 2) Quando SE USA vírgula 

 2.1) Termos de mesma função sintática 

Usamos a vírgula para separar elementos de mesma função sintática, ou seja: separar elementos que estão em sequência (como uma espécie de enumeração). Exemplo:


Fui à feira e comprei maçã, banana, abacaxi, tomate, 
sapato, disco voador e um carro velho.


Acabei de comprar este carro na feira.

No exemplo acima, os termos "maçã", "banana", "abacaxi", "tomate", "sapato", "disco voador" e "carro velho" são núcleos do objeto direto, indicando o que foi que eu comprei na feira. Portanto, são termos de mesma função sintática ("núcleos do objeto direto") enumerados em sequência e separados por vírgulas.



 2.2) Adjunto adverbial deslocado 

Sonhei com coisas estranhas na semana passada

A expressão "na semana passada" é um adjunto adverbial que indica uma circunstância de tempo. Geralmente esse tipo de termo aparece ao final da oração. Se invertermos a sua posição, deslocando-o para outras posições dentro da oração, usaremos a vírgula para marcar esses deslocamentos.

Na semana passada, sonhei com com coisas estranhas. 
Sonhei, na semana passada, com coisas estranhas.


Que sonho esquisito, hein!


Observação: o uso da vírgula é facultativo para adjuntos adverbiais deslocados que tenham curta extensão (constituídos por até 3 palavras).


 2.3) Nome de lugar antes de datas 

Rio de Janeiro, 23 de agosto de 1991.


 2.4) Elipse do verbo 


A vírgula pode ser utilizada para marcar a elipse (omissão) do verbo. Isso funciona combinando o uso da vírgula com o ponto e vírgula. No exemplo abaixo, a vírgula está sendo utilizada para marcar a omissão de "gosto", evitando, assim, a sua repetição.

Você gosta de skate. Eu gosto de bicicleta. 

Você gosta de skate; eu, de bicicleta. 


Pedalar é a minha paixão.

 2.5) Aposto 

O aposto é um termo que vem entre vírgulas e serve para dar mais detalhes de algo ou fornecer uma explicação. Veja um exemplo:

São Paulo, uma das maiores cidades do mundo, sofre com enchentes.


 2.6) Vocativo 

Vocativo é o termo usado para se referir a alguém. No exemplo abaixo, o vocativo é "meu amigo". 

Meu amigo, pode deixar que eu estaciono o seu carro. Sou ótimo nisso!






 2.7) Conjunções, expressões explicativas ou corretivas 


Sei que é perigoso, mas a gente adora tomar banho na beira da cachoeira. 

Você quer tomar banho na beira da cachoeira, ou seja, quer despencar lá do alto? 



 3) O uso da vírgula em períodos compostos 


 Nos períodos compostos por coordenação, devemos utilizar as vírgulas para: 


 3.1) Separar orações coordenadas assindéticas 

As orações coordenadas assindéticas não são ligadas por elementos conectores, sendo separadas por vírgulas. Exemplos:

Acordei cedo, escovei os dentes, tomei café.

O café estava muito bom!



 3.2) Separar orações coordenadas sindéticas 
As orações coordenadas sindéticas são ligadas por elementos conectores (que indicam o tipo de oração: adversativa, conclusiva, explicativa, alternativa ou aditiva) e também são separadas por vírgulas. Exemplos:

Procurei a chave, mas não a encontrei (adversativa)
Estudei muito, logo vou tirar uma boa nota na prova (conclusiva)
Coloque o casaco, pois lá fora está fazendo frio (explicativa)
Ou vou ao cinema, ou vou à praia (alternativa)
Estudou matemática, como também geografia (aditiva)


Observação: não utilizamos vírgulas nos conectores "e" ou "nem".

Acordei cedo, escovei os dentes e tomei café. 
Acordei cedo, não escovei os dentes nem tomei café. 


 
 Nos períodos compostos por subordinação, devemos utilizar as vírgulas para: 


 3.3) Separar orações subordinadas adjetivas explicativas

As orações subordinadas adjetivas explicativas são marcadas por vírgulas, enquanto que as orações subordinadas adjetivas restritivas não são. 

Os alunos, que tiraram nota boa, ganharão um presente (com vírgula)
Or. Subord. Adj. Explicativa, ou seja: todos os alunos tiraram nota boa 
e todos ganharão o presente. 


Os alunos que tiraram nota boa ganharão um presente (sem vírgula)
Or. Subord. Adj. Restritiva, ou seja: somente os alunos que tiraram nota boa vão ganhar o presente. Quem não tirou nota boa não vai ganhar nada. 

 3.4) Separar orações subordinadas adverbiais

Esta regra é parecida com a do adjunto adverbial deslocado: utilizamos vírgula para separar orações subordinadas adverbiais, principalmente as que vierem antes da oração principal ou  então intercaladas. 

Quando cheguei, o show já tinha acabado.

O show, quando cheguei, já tinha acabado.

O show foi maravilhoso!


"Quando cheguei" é uma oração subordinada adverbial que indica uma circunstância de tempo. Como essa oração aparece antes da oração principal ("o show já tinha acabado"), o uso da vírgula é recomendado. Porém, se aparecesse depois, não seria necessário utilizar a vírgula, sendo facultativo o seu uso (para a maioria dos gramáticos).

O show já tinha acabado quando cheguei.

Observação: para fins de concurso público, o gramático Rocha Lima defende que a vírgula é obrigatória na separação das orações adverbiais, independentemente de sua posição. Portanto, é preciso consultar o edital do concurso e verificar qual gramático consta na bibliografia.

3.5) Orações reduzidas 

Em geral, usamos a vírgula para separar orações reduzidas de gerúndio, particípio ou infinitivo quando vierem antes da oração principal. 


Terminado o show, todos sorriram e aplaudiram.



Predicado

Você, que está acompanhando nosso plano de estudo, já viu vários conceitos. Agora, já estamos na reta final do Módulo I. Os conceitos finais são mais simples. Você conseguiu entender as definições mais difíceis desse módulo. 

Hoje, vamos falar do predicado. 

Nos exemplos a seguir, as expressões negritadas são chamadas de "predicados". É o que resta da oração tirando-se o sujeito.

Creuzumira lavou a calçada. 
Os alunos do colégio Brega-Brega foram péssimos na prova.
Zucrinaldo e Frigomildo caíram na escada 




O predicado é classificado em: verbal, nominal e verbo-nominal.

1) Predicado Verbal: indica ação. Isso quer dizer que o verbo não é de ligação. 


Acheropito caiu de bicicleta



2) Predicado nominal: indica estado. Isso quer dizer que o verbo é de ligação. Os verbos de ligação são aqueles que não indicam ação, mas sim, estado.
(exemplos de verbos de ligação: ser, estar, permaneceu, etc...)


Acheropito está com sono. 




3) Predicado verbo-nominal: indica tanto estado, como ação.

Acheropito caiu sonolento com a bicicleta. 

 Pronto. Predicado é só isso: é a estrutura da oração sem o sujeito. 

Agora, nós vamos ver outro conceito parecido: é o predicativo. Tenha cuidado para não confundir, pois os nomes são semelhantes. 

PLANO DE ESTUDO "ANÁLISE SINTÁTICA SEM TRAUMA" - CONTINUAR 

Análise Sintática II (Introdução)

Após estudar a Análise Sintática I e conhecer a estrutura interna das orações, está na hora de estudar a Análise Sintática II.

Nessa segunda parte, vamos aprender sobre orações coordenadas e subordinadas. As orações coordenadas são independentes e possuem sentido próprio, enquanto que as subordinadas nada mais são do que pedaços de uma oração principal, exercendo diferentes funções sintáticas.

Lembro que, para entender a Sintaxe II, é preciso que você tenha não só tenha estudado a Sintaxe I, como também os verbos (para entender a parte de orações reduzidas).

Pronto para a luta?

Então vamos para a primeira postagem. Precisamos inicialmente falar dos tipos de orações. Portanto, CLIQUE AQUI

Oração Subordinada Adjetiva

As orações subordinadas adjetivas possuem valor de adjetivo.

Há dois tipos de orações subordinadas adjetivas:

1) Explicativas

São separadas pela vírgula.

Os cachorros da Joaquina, que se vestem de sereia, comeram ração de cebola. 

Nessa oração, eu entendo que todos os cachorros da Joaquina se vestem se sereia (sem exceção). Portanto, é uma oração subordinada adnominal explicativa

2) Restritiva

Não são separadas pela vírgula

Os cachorros da Joaquina que se vestem de sereia comeram ração de cebola

Nessa oração, eu entendo que Joaquina tem vários cachorros, mas de todos eles, apenas os que se vestem de sereia comeram a ração de cebola. Portanto, o termo "que se vestem de sereia" é uma oração subordinada adnominal restritiva


imagem extraída do blog "grãozinho de areia"

Além disso, as orações adnominais podem ser reduzidas. Isso dependerá da forma que o verbo estará conjugado. 

Os cachorros da Joaquina que são vestidos de sereia comeram ração de cebola

O verbo "vestir" está no particípio. Então essa oração é classificada como oração subordinada adnominal restritiva reduzida de particípio. 

Os cachorros da Joaquina que estão vestindo roupas de sereia comeram ração de cebola

O verbo "vestir" está no gerúndio. Então essa oração é classificada como oração subordinada adnominal restritiva reduzida de gerúndio

Os cachorros da Joaquina que estão a se vestir de sereia comeram ração de cebola 

O verbo "vestir" está no infinitivo. Então essa oração é classificada como oração subordinada adnominal restritiva reduzida de infinitivo.


Para você que seguiu as postagens do Plano de Estudo 
"Análise Sintática sem Trauma": PARABÉNS!

Você concluiu o segundo módulo teórico de nosso plano. Agora, é hora de aquecer com uns 250 exercícios do Módulo Prático, Vamos lá?

CLIQUE PARA FAZER EXERCÍCIOS 

Oração Subordinada Adverbial


Oração Subordinada Substantiva

Nos posts anteriores, você estudou os tipos de orações (veja aqui) e também a classificação das orações coordenadas (veja aqui). Agora, nós vamos estudar a classificação das orações subordinadas.

Recordando: as orações subordinadas são aquelas que funcionam como partes de outra oração (que é chamada de "oração principal"). Se tiver dúvidas quanto a isso, leia novamente as postagens anteriores (clicando aqui), 

As orações subordinadas substantivas são aquelas que podem funcionar como sujeito, objeto, complemento nominal, predicativo, aposto ou agente da passiva de outra oração. Portanto, para entender este assunto (orações subordinadas substantivas), você precisa estudar primeiro o conteúdo anterior (análise sintática do período simples), senão você não vai entender absolutamente nada

Vamos ver, com calma, cada um desses casos. Se tiver dúvidas, clique nos links para relembrar os conceitos. 

Oração Subordinada Substantiva


Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta


Como o próprio nome diz, é a oração que funciona como objeto direto de outra oração.

Elvira não quer que Juvenal a xingue de velha

Sujeito: "Elvira"
Verbo: querer
Objeto Direto: "que Juvenal a xingue de velha"

A oração "que Juvenal a xingue de velha" está funcionando como objeto direto da oração "Elvira não quer". Portanto,  a oração "que Juvenal a xingue de velha" é uma oração subordinada substantiva objetiva direta.



Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta


É a oração que funciona como objeto indireto de outra oração.

O arquiteto se esqueceu de que a parede tinha porta 

Sujeito: "o arquiteto"
Verbo: esquecer (obs: é transitivo indireto quando pronominal)
Objeto Indireto: "de que a parede tinha porta"

Nesse caso, a oração "de que a parede tinha porta" funciona como objeto indireto da oração "o arquiteto se esqueceu". Portanto, a oração"que a parede tinha porta" é uma oração subordinada substantiva objetiva indireta.




Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal


É aquela que funciona como complemento nominal da oração principal. 

Eu tenho certeza de que iremos vencer o jogo. 

Sujeito: "eu"
Verbo: ter
Complemento do verbo: "certeza"
Complemento Nominal: "que iremos vencer o jogo" 

A oração "que iremos vencer o jogo" está funcionando como complemento nominal da oração "eu tenho certeza de". Portanto, a oração "que ele vença o jogo" é classificada como oração subordinada substantiva completiva nominal. 

Oração Subordinada Substantiva Subjetiva

É a oração que funciona como o sujeito de outra oração. Veja o exemplo:

 É ruim que vocês se divorciem 

Sujeito: "que vocês se divorciem"
Verbo: ser
Predicativo do Sujeito: "ruim" 

A oração "que vocês se divorciem" está funcionando como sujeito da oração "é ruim". Portanto, "que vocês se divorciem" é uma oração subordinada substantiva subjetiva.





Oração Subordinada Substantiva Predicativa

É a oração que funciona como predicativo de outra oração (ou seja: é aquela que aparece depois de um verbo de ligação). 


Minha sugestão é que você seja mais criativo. 

Sujeito: "minha sugestão"
Verbo: ser
Predicativo: "que você seja mais criativo"

A oração "que você seja mais criativo" funciona como predicativo do sujeito da oração "minha sugestão é". Portanto, a oração "que você seja mais criativo" é uma oração subordinada substantiva predicativa.

Oração Subordinada Substantiva Apositiva


É a oração que funciona como aposto de outra oração.

Na placa, estava escrito o seguinte: o cão é o melhor amigo do homem.

Observe que a oração "o cão é o melhor amigo do homem" está funcionando como um aposto da oração "na placa, estava escrito o seguinte:". Portanto, a oração em vermelho é uma oração subordinada substantiva apositiva



Oração Subordinada Agente da Passiva

É a oração que funciona como agente da passiva de outra oração. Porém, essa oração não é classificada pela NGB (Nomenclatura Gramatical Brasileira). Sendo assim, apesar de sua existência, não é uma "classificação oficial". 

Essa questão de matemática foi resolvida por quem entende muito de matemática

Sujeito Paciente: "essa questão de matemática"
Verbo: "foi resolvida" (locução verbal)
Agente da passiva: "quem entende muito de matemática"

A oração "quem entende muito de matemática" está funcionando como agente da passiva de outra oração. Portanto, trata-se de uma oração subordinada agente da passiva



Resumindo...

Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta: funciona como objeto direto de outra oração.

Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta: funciona como objeto indireto de outra oração.

Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal: funciona como complemento nominal de outra oração.

Oração Subordinada Substantiva Subjetiva: funciona como sujeito de outra oração.

Oração Subordinada Substantiva Predicativa: funciona como predicativo de outra oração.

Oração Subordinada Substantiva Apositiva: funciona como aposto de outra oração.

Oração Subordinada Substantiva Agente da Passiva (não consta na NGB): funciona como agente da passiva de outra oração.



Suicidou ou suicidou-se?

O verbo "suicidar" já significa "se matar". Logo, dizer " fulano se suicidou" é o mesmo que dizer "fulano se se matou", ou seja: é um pleonasmo, uma redundância (dizer duas vezes a mesma coisa).

Porém, esse verbo é tão pronominal que se tornou um caminho sem volta. O uso do pronome "se" já está consagrado. Portanto, pelo uso ao longo dos tempos, está correto dizer "se suicidar". É um pleonasmo, mas pelo seu uso constante não há mais como reverter esse processo. Afinal, ninguém fala "fulano suicidou".






Qual é o plural de gol? Gols? Goles? Gois? Golos?

Meu amigo fez uma pergunta ótima hoje e eu faço questão de compartilha-la com vocês.

Pense rápido: qual é o plural de GOL?

a) Gols
b) Goles
c) Gois
d) Golos 

E a resposta é: TODOS com exceção da letra "d" (que é usado só em Portugal)



A minha cara quando fiquei sabendo que "gol" tem três plurais

Calma... Eu não estou doido!

A palavra "gol" tem três plurais, além de um quarto que é usado em Portugal.

Os três plurais brasileiros, de acordo com a Comissão de Filologia da ABL (Academia Brasileira de Letras) são: GOLS, GOLES e GOIS.

Claro que o mais popular é "gols".

Em Portugal já é diferente... Eles não falam "gol", mas sim, "golo". Portanto, o plural lá é "golos" (plural de "golo").


Tapanakara fez muitos GOLS
Tapanakara fez muitos GOIS
Tapanakara fez muitos GOLES


Treinador da Brega-Brega Futebol Club


Essa curiosidade é, realmente, uma grande pegadinha da escrita!

Agora a coisa ficou séria!

Vocês sabem que o Blog do Gramaticando é um blog baseado no universo informal e nos modismos da Blogosfera, ou seja: um modo criativo e inédito por abordar a temática da gramática normativa sob essa perspectiva informal. Porém, nem todos os leitores se identificam com a nossa metodologia, preferindo as gramáticas mais tradicionais e arcaicas. 

Pensando nisso, o Blog do Gramaticando está criando uma linha pedagógica objetiva em relação às suas abordagens, como segmento tradicional e normativo da gramática padrão. Adaptando suas postagens ao segmento normativo e formal, queremos divulgar aqui a criação da Gramática Verbatim



De fato, antes mesmo de eu renovar o Blog do Gramaticando, eu já pensava na criação e na articulação de duas gramáticas virtuais segmentadas. Isso é bom para a Blogosfera e é bom para o leitor, que pode se identificar ou com uma linha, ou com outra. Como o BG, já alcançando sua 100ª postagem publicada, está perto de se tornar uma gramática completa (no aspecto escolar), então esse é o momento certo para a promoção e para o lançamento da linha objetiva. 

Acesse o blog Gramática Verbatim e veja as postagens do BG adaptadas para a linha objetiva. Agora, as duas gramáticas caminharão juntas para fornecer a você o melhor tipo de conteúdo. Seja pela espontaneidade e pela criatividade do BG ou então pela objetividade do Verbatim, eu quero mostrar a você que a língua é muito mais do que um aglomerado de regras: é seu meio de expressão que, querendo ou não, fará parte de você por toda a sua vida. 

Acesse o novo blog clicando aqui

Nossa Equipe (A Verdade Revelada!)

Por trás dos bastidores do Blog do Gramaticando, uma competente equipe do mais elevado nível profissional cuida para que o nosso conteúdo destrua a concorrência para dominar o mundo tenha a credibilidade que sempre teve. Veja quem trabalha comigo!



Zucrineia Zuares Zuares  
(revisora de textos) 

Essa é a nossa infernal querida revisora de textos, que cuida com carinho e com muita vontade a parte de revisão ortográfica de nossas postagens, para que nenhum leitor inconveniente assíduo e atento venha indicar erros de grafia em nossas publicações. Só tenha cuidado que ela usa óculos de grau 10, portanto é possível que ela não perceba os eventuais erros gramaticais.

Frase de efeito: "naum é: errro gramatical, mais sim, inspiração de; poéta".
Formação: meio ensino fundamental




Acheropito Brega da Silva Gates 
(presidente mundial e galático da Brega-Brega Corporation LTDA)

O sr. Acheropito Brega é o invejável proprietário de 99% das ações da Brega-Brega, a grande patrocinadora desse blog. Ao longo das postagens do Blog do Gramaticando, você poderá observar a gama de produtos que a companhia Brega-Brega comercializa ao redor do mundo. 

Frase de efeito: "Dinheiro não trás felicidade. Portanto, dê-me o seu e seja feliz!" 
Formação: um curso de teatro pela extinta TV Tupi (bom suficiente para aprender a enganar seus sócios) 


Juvenal Hacker Pinto 
(web designer)

Esse é  nosso bem humorado e agradável web designer, responsável por toda a parafernália de códigos, HTML e outras gambiarras e maravilhas da programação para manter o Blog do Gramaticando no ar. Observe, na foto, o esplendor da alegria em se trabalhar num dos confortáveis ambientes de trabalho do Blog do Gramaticando, no edifício Grupo Brega-Brega LTDA (veja a bela vista que ele tem da janela). 

Frase de efeito: "não quero falar com você! Para de me perguntar qual é a minha frase de efeito!" 
Formação: apostilas secretas de hacker para download grátis 



Severino
mascote do Blog do Gramaticando


???????

Relatos de internautas preocupados narraram a existência de um pinguim mutante que apareceu misteriosamente em algumas páginas do Blog do Gramaticando em meados de abril. Todos eles afirmaram que o misterioso ser é uma cópia de Severino, diferenciando na cor e no humor. O que ele quer aqui? O que ele veio fazer? Da onde ele veio? 

Se você se deparar com ele, tome cuidado e nos avise imediatamente. Assim, Juvenal Hacker poderá apurar as questões relacionadas a esse misterioso ser. Tome cuidado se ele disser alguma coisa


Essa é a equipe do Blog do Gramaticando! Sempre cuidamos para fornecer o melhor conteúdo para você!

Vinic ;)


imagem Acheropito: diadediva.blogspot.com
imagem Juvenal: sequelado.com.br

Classificação das Orações Coordenadas


O que é Rio +20?

A minha amiga Marilúcia publicou um excelente artigo no Blogando Notícias e eu faço questão de compartilhá-lo com vocês. Afinal, todas as indicações de blogs e de parcerias do BG são indicações de credibilidade e qualidade. E pela postagem do Blogando Notícias, tenha certeza de que você estará bem informado.

Abra os olhos à sua volta. O mundo está em constante fluxo informacional e às vezes você nem percebe. Não fique preso nas bolhas da ignorância e se atualize, lançando um olhar para o mundo.

 * * *


De 20 a 22 de junho o Brasil sediará um das Conferencias mais importantes da ONU, aRio+20  (A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável). Pois bem, você já deve ter ouvido falar nela, seja na TV, na internet, na escola, na faculdade ou no trabalho, mas você sabe o que ela significa? O que é a Rio+20? O que ela representa?
Vamos aqui fazer um breve relato do que é a Rio+20 e usamos como fonte o site da Conferência http://www.rio20.info
rio+20
O ano de 1992 é considerado um marco quando o assunto é meio ambiente. Há vinte anos, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, também conhecida como Cúpula da Terra ou Rio 92, reuniu 172 países que, pela primeira vez, discutiram problemas ligados à preservação ambiental e ao desenvolvimento sob uma perspectiva global.




Orações Coordenadas e Subordinadas (definição)


BG no Face



Agora o Blog do Gramaticando possui uma página do Facebook. Desse modo, ficou muito mais fácil acompanhar um dos melhores blogs de gramática do país e aumentar a interatividade com o próprio autor.




Blog do Gramaticando:
Português como vc nunk viu!


Conjunções

As conjunções são palavrinhas que ligam orações, estabelecendo diversos tipos de relação entre elas. São ótimos conectivos para manterem a coesão de sua redação, por exemplo.



Existem várias classificações de conjunções, mas a questão não é decorar, mas sim entender o tipo de relação que a conjunção estabelece entre duas orações.

Veja, abaixo, a classificação completa das conjunções. Aquelas que tiveram um asterisco (*) são porque elas possuem observações importantes no final desta postagem.



CONJUNÇÕES COORDENATIVAS 
(ligam orações independentes, ou seja: coordenadas)

ADITIVAS: dão ideia de soma ou adição de ideias ou fatos 
ex: e, nem, não só... mas também, não só... como também, bem como, mas ainda


São dois os piores perigos para a sociedade: 
bêbado com chave de carro e burro com título de eleitor.

ADVERSATIVAS: dão ideia de oposição, adversidade; expressa ideias contrárias
ex: mas, porém, entretanto, todavia, contudo


Saci disse: "não demoro, vou num pé e volto no outro". 
Ele foi, mas nunca mais voltou

ALTERNATIVAS: dão ideia de alternância ou escolha
ou, ou ... ou, ora ... ora, quer ... quer, já... já

Liquidação de muletas! Só hoje!
Ou venha correndo ou venha voando! 

*CONCLUSIVAS: dão ideia de conclusão
 assim, logo, portanto, pois (depois do verbo), por conseguinte, por isso

Desistir é para os fracos. Logo, faça como eu: nem tente. 

*EXPLICATIVAS: explicam ou justificam
pois (antes do verbo), porque, que, porquanto


 Deus, dai-me apenas paciência para aguentar meu chefe, 
porque se me der força eu bato nele!



CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
(ligam uma oração subordinada à outra)

*CAUSAIS: expressam causa ou motivo
porque, visto que, já que, uma vez que, como, desde que

Malandro é o canguru que já nasce com Bolsa Família. 
(obs: o fato de nascer com Bolsa Família é a causa do canguru ser malandro)


CONSECUTIVAS: expressam consequência
que (usado com expressões do tipo "tão", "tanto", "tal", "tamanho", ou seja: indicadores de intensidade), de modo que, de maneira que

Treinei tanto que sou capaz dedigtiar 300 palvras pro seugdno!

COMPARATIVAS: expressam comparação
como, (tal) qual, assim como, tanto... quanto, mais... do que, menos... do que, tão... como

Amor traído é como capim: você planta, ele cresce... aí vem uma vaca e acaba com tudo!

CONDICIONAIS: expressam condição
se, caso, contanto que, desde que, salvo se, sem que (= se não), a menos que

Se acupuntura adiantasse, porco espinho viveria para sempre


CONFORMATIVAS: expressam ideia de conformidade com a oração principal.
conforme, segundo, consoante, como

Conforme me disseram, dinheiro não tráz felicidade. 
Dê-me o seu e viva feliz!

CONCESSIVA: expressam concessão, contradição ou um fato inesperado
embora, apesar, conquanto, posto que, ainda que, mesmo que

Embora existam mulheres conquistadas com beijos e carinhos, 
para todas as outras existe MASTERCARD.


TEMPORAIS: expressam ideia de tempo
quando, enquanto, logo que, desde que, assim que, mal (com o sentido de "logo que"), até que

A pior hora para se ter um ataque cardíaco é quando estamos brincando de mímica

FINAIS: expressam ideia de finalidade ou propósito
a fim de, para que, que

Nas provas eu sempre uso a técnica do Cálculo Hipotético Universal da Teoria Estimativa (popularmente conhecida como C.H.U.T.E.) a fim de não deixar nenhuma questão em branco. 

PROPORCIONAIS: indicam proporção
à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais (+ tanto menos)

À medida que calculo meu IMC, mais vejo que a minha altura está abaixo da normal. 

INTEGRANTES: As conjunções integrantes introduzem as orações subordinadas substantivas. São duas as conjunções integrantes: "que" e "se". Para mais detalhes sobre subordinação e coordenação, leia sobre Sintaxe ou Análise Sintática.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

1) Conjunção Causal ou Conjunção Explicativa?

A conjunção explicativa é usada para unir orações independentes, ou seja, coordenadas (que possuem sentido próprio, não dependendo de outras para serem entendidas).


 Deus, dai-me apenas paciência para aguentar meu chefe, 
porque se me der força eu bato nele!

1- Deus, dai-me apenas paciência para aguentar meu chefe
2 - Se me der força, eu bato nele. 


A conjunção causal é usada para unir orações de caráter subordinativo, ou seja: uma oração depende da outra para ser compreendida

Malandro é o canguru que já nasce com Bolsa Família. 

1- Malandro é o canguru
2 - Já nasce com Bolsa Família (quem nasce?)


Veja que não posso entender a oração 2 sem a oração 1, ao contrário do exemplo do "Deus, dai-me paciência..." 

2) O caso do "pois"

O "pois" é muito usado no sentido explicativo. 

Malandro é o homem bomba, 
pois ele fala pra mulher que vai trabalhar e nunca mais volta pra casa

Porém, o "pois" pode ser conclusivo também. Esse caso é mais comum em Portugal do que no Brasil.

                     Desistir é para os fracos. Nem tente, pois (= portanto, nem tente)


CONJUNÇÕES E A REDAÇÃO

As conjunções têm um papel importante na coesão textual, deixando seu texto "fluir", ou seja, o deixando bem "amarrado" e "coeso". Veja na prática:

Fragmento sem coesão:

Adoro praia. Lá é possível descansar. Na cidade, não é possível descansar. Posso tomar sol. Posso mergulhar no mar. Posso conhecer pessoas novas. Eu tenho que viajar e gastar dinheiro para ir até a praia. 

Fragmento com coesão: 

Adoro praia, já que lá é possível descansar enquanto que na cidade não é. Além disso, posso tomar sol, mergulhar no mar e conhecer pessoas novas. Porém, eu tenho que viajar e gastar dinheiro para ir até lá.



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Quero agradecer publicamente a indicação do Blog do Gramaticando pelo InfoEnem e pelo voto de confiança dos leitores desse blog, que sempre interagem e participam com seus comentários e emails. Essa conquista é dos internautas que visitam o BG, pois o blog é feito e construído por vocês através dos comentários e de suas participações. 

Obrigado a todos

Vinic ;)



Na prática...

Para escrever uma boa redação é preciso ter conhecimento de mundo. Afinal, se o tema for sobre "galinhas mutantes voadoras" e você não souber nada a respeito, você vai escrever o quê? Portanto, é preciso ler e se informar.

Caso contrário, acontecerá isto em seu texto argumentativo dissertativo:


Polissemia

Um leitor do BG, por meio do formulário de contato, me perguntou a respeito da "polissemia".


VOCÊ PEDE

O BG FAZ


"Poli" quer dizer "muito" e "semia" se refere à "significado". Logo, polissemia quer dizer "muitos significados". Trocando da água para o vinho: polissemia ocorre quando uma palavra tem mais de um sentido (que só pode ser definido pelo contexto)

Vamos aos exemplos:

Zulmira disse que Zucrinaldo fica um gato vestido de super-homem

Zucrinaldo 



Zucrinaldo fez um gato em casa para não gastar com eletricidade. 




O gato de Zucrinaldo gosta de pedalar em bicicleta invisível




Veja que, em cada exemplo, a palavra gato assume um significado diferente: bonito (no primeiro), gambiarra de gente pobre e sem caráter para roubar eletricidade (no segundo) e animal (no terceiro).

Temos, então, uma única palavra com vários significados diferentes. Isso é polissemia.

Há situações em que a polissemia é bem sutil. Veja:

O pobre homem caiu do alto da cachoeira. (coitado) 
O homem pobre caiu do alto da cachoeira. (sem dinheiro, pobre)

Colocando "pobre" na frente, temos a ideia de que o homem é um pobre coitado. Se colocarmos "pobre" depois, então vamos entender que o homem não é rico, não tem dinheiro. Logo, temos uma palavra com mais de um significado. Tudo depende do contexto.

Zumiraldo antes de cair da cachoeira



VOCÊ PEDIU
O BG FEZ

da onde tirei as imagens?
loucoseretardados.blogspot.com
peixotus.blogspot.com
logdocko.com.br
loucosporcristo.com

Funções do "se"

Um internauta sugeriu, por meio do formulário de contato, que eu falasse
 a respeito das funções do "se".


VOCÊ PEDE, O BG FAZ!

Basicamente, o  "se" pode ser conjunção ou pronome. Vamos ver cada caso.

1) Atuando como conjunção 

Como você diz "graças à Deus tirei 10" se você é ateu?
Avise-me se você encontrar uma galinha mutante na rua. 
Florentina quer saber se o fim do mundo é amanhã. 





Se quiser manter seu carro inteiro, então não deixe Zulmira chegar perto dele

Zulmira depois de conseguir a façanha de estacionar seu carro sem dar perda total.
Saiu até no jornal!
Nesses exemplos, o "se" atua como conjunção.

Aumentando o nível:

  Se o "se" (atuando como conjunção) tiver o mesmo sentido de "visto que" ou "já que", então ele será classificado como conjunção subordinada causal. Logo, no primeiro exemplo dado, o "se" tem essa classificação, pois podemos entender a pergunta como: Como você diz "graças à Deus tirei 10" visto que/já que você é ateu?


  Agora, se o "se" expressar condição, então ele será classificado como conjunção subordinativa condicional. É o exemplo da Zulmira. Afinal, para manter seu carro inteiro, é preciso que Zulmira fique longe dele (que é a condição para se manter o carro inteiro). 


paniconoflogao13 | ela so queria estacionar o carro!!!!!!!!!!!
A irmã de Zulmira um dia depois de tirar a sua carteira de habilitação


2) Atuando como pronome 

Se o "se" estiver no ladinho do hífen, então ele será um pronome. Aí, ele terá várias classificações

2.1) Pronome Reflexivo

Acontece quando o sujeito pratica e recebe a ação. Em suma: o camarada faz algo com ele mesmo.

Zucrinaldo vestiu-se de homem de ferro

Esse "-se" é um pronome reflexivo pois "Zucrinaldo vestiu Zucrinaldo", ou seja: ele praticou e recebeu ao mesmo tempo a ação. Ele vestiu a si mesmo e foi vestido por si mesmo, entendeu?

Fantasia maravilhosa de "Homem de Ferro" produzida por  Lucreide Creuza,
estilista da Brega-Brega Modas LTDA


2.2) Pronome recíproco

Confere reciprocidade de ações entre as pessoas. Em suma: duas ou mais pessoas compartilham a mesma ação (um ao outro).

Marilude e Josefino se amam. 



Josefino ama Marilude e Marilude ama Josefino, ou seja: um ama o outro. Isso é ser recíproco.

2.3) Pronome Apassivador

Vendem-se caminhonetes
Caminhonetes são vendidas

Se você pode fazer esse tipo de construção, então o "se" se chama "pronome apassivador". É quando o "se" é empregado numa oração que pode passar para a voz passiva (leia "vozes verbais"). Você pode dizer tanto do primeiro modo (modo ativo), tanto do segundo (modo passivo).

Obs: veja que o verbo está conjugado na terceira pessoa (ele) do plural (eles), ficando "vendem". Assim, é possível converter a oração para a voz passiva. 



Mais uma bela caminhonete à venda pela Brega-Brega Concessionárias LTDA


2.4) Índice de Indeterminação do Sujeito

Precisa-se de professor.
Professor é precisado??? 

Veja que, nesse caso, eu não posso inverter a oração que nem no item 2.3, ou seja: não é possível passá-la para a voz passiva. Isso acontece porque simplesmente eu não sei quem é o sujeito. Afinal, quem está precisando de professor? Resposta: eu não sei! Logo, esse "-se" é um índice de indeterminação do sujeito.

Típica sala de aula do centro de estudos Brega-Brega LTDA.
Slogan: "Aqui pode faltar tudo, menos professor!"
2.5) Blá-blá-blá...

Além desses pronomes, o "se" pode ser uma coisa chamada "parte integrante do verbo", o que ocorre em alguns verbos específicos: arrepender-se, vangloriar-se, queixar-se, entre outros. Esses verbos quase sempre expressam sentimentos ou atitudes próprias do sujeito. Além disso, o "se" pode ser "partícula de realce", ou seja: não servir para nada.

Exemplo:

O aluno riu-se do professor maluco
O aluno riu do professor maluco

Viu? Esse "se" não serve pra nada a não ser "realçar" ou "enfeitar". Se ele for retirado da oração, o sentido dela será mantido e você o entenderá perfeitamente.

R E P L A Y

Vimos nessa postagem que o "se" pode ser conjunção ou pronome. Como conjunção, ele pode ter valor causal" ou valor consecutivo. Atuando como pronome, ele posse ser um monte de coisas: reflexivo, recíproco, partícula apassivadora, índice de indeterminação do sujeito, parte integrante do verbo ou frescura partícula de realce. 

Essa postagem não existiria caso um leitor do blog não tivesse enviado uma solicitação por meio do formulário de contato. Envie sua sugestão ou pergunta para o BG e veja a sua ideia virar uma postagem e ajudar as milhares de visitas mensais que acessam o blog. 

 O LEITOR PEDE
O BG FAZ


da onde tirei as imagens... (na ordem em que apareceram nessa postagem)
fotocomedia.com
na imagem 
gifmefun.com
nozesnafrita.com.br
na imagem
theadvocateweblog.com
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