Algumas coisas erradas na língua são tão naturais que a gramática simplesmente finge que não viu nada. Um exemplo típico disso é a construção "suicidou-se". Suicidar significa "se matar". Portanto, ao dizer "suicidou-se" estamos dizendo "se matou-se", ou seja: estamos sendo redundantes.
Porém, a forma "suicidou-se" já é tão usual e tão natural que a gramática simplesmente finge que não vê a redundância. O uso já está tão consagrado que "suicidou-se", apesar de ser redundante, está correto.
Porém, a forma "suicidou-se" já é tão usual e tão natural que a gramática simplesmente finge que não vê a redundância. O uso já está tão consagrado que "suicidou-se", apesar de ser redundante, está correto.

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