Qual a diferença entre redundância e pleonasmo?



A redundância nada mais é do que fazer uma repetição desnecessária, dizendo a mesma coisa duas vezes. É um erro que deve ser evitado.

Exemplos: "conviver junto" (conviver já quer dizer "viver junto"), "sair pra fora" (além de "entrar pra dentro", "subir pra cima", "descer pra baixo"), "metades iguais" (sério que são iguais?!), "estrelas do céu" (não me diga! Pensei que eram as do mar!), "novidade inédita", "países do mundo" (ainda bem que são do mundo, né?), "encarar de frente" (realmente é melhor do que encarar de costas), "elo de ligação" e por aí vai.

Por outro lado, o pleonasmo é a repetição "correta" por conta da "licença poética", da literatura, coisa que escritores e poetas podem fazer. Como por exemplo, "e rir o meu riso". É claro que só podemos "rir um riso" e "chorar um pranto", mas essas palavras foram escritas por Vinícius de Morais com um intuito poético (Soneto da Fidelidade). O pleonasmo é uma repetição enfática, feita de propósito pelo autor.

Um comentário:

Licença Creative Commons
Blog do Gramaticando, de Vinícius Souza Figueredo, está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Brasil, ANO XI. Tecnologia do Blogger.
©