Adjunto Adverbial




Hoje nós vamos falar a respeito do adjunto adverbial. Os adjuntos adverbiais são os termos da oração que acrescentam informações, circunstâncias e  detalhes aos verbos, advérbios e adjetivos, dando mais detalhes e características. 

OBS: para entender melhor esse assunto, é importante que você saiba o que é um advérbio. Caso tenha dúvidas, clique aqui.

Adjunto Adverbial


Vamos começar com este exemplo:

Fulano escreveu um aviso. 


Temos aí: "Fulano" (sujeito), "escreveu" (verbo "escrever") e "um aviso" (objeto direto). Observe que o verbo é transitivo direto e que "um aviso" é objeto direto (não há preposição).

Agora, vejamos este outro exemplo:


Fulano escreveu um aviso na rua


Acho que Fulano vai precisar refazer o aviso...


Você percebeu que eu acrescentei o termo "na rua". Essa expressão ("na rua") acrescenta uma informação sobre o verbo "escrever", indicando onde Fulano escreveu o aviso. Portanto, "na rua" é um adjunto adverbial que tem a função de acrescentar uma informação a respeito do verbo.

Os adjuntos adverbiais podem indicar muitos tipos de informações: lugar, tempo, causa, modo, intensidade, finalidade e por aí vai. Veja alguns exemplos (em vermelho):



Fulano escreveu, com tinta branca, um aviso na rua

Ontem, Fulano escreveu, com tinta branca, um aviso na rua

Ontem, juntamente com Beltrano, Fulano escreveu, com tinta branca, um aviso na rua

Ontem, juntamente com Beltrano, Fulano escreveu, com tinta branca, um aviso na rua aos motoristas

Todas essas expressões em vermelho são chamadas de adjuntos adverbiais. São termos acessórios (ou seja: não são obrigatórios para a oração ter sentido) que dão informações adicionais aos verbos (indicando o modo, o tempo, o lugar, etc) e também aos advérbios e aos adjetivos.

Adjunto Adverbial: verbos, advérbios e adjetivos


Os adjuntos adverbiais atribuem características aos verbos, aos advérbios e aos adjetivos. Veja um exemplo com cada um deles:

Fulano caiu.
Fulano caiu na escada

A expressão "na escada" é um adjunto adverbial que acrescenta informações ao verbo "cair", indicando o lugar que Fulano caiu. 

Fulano é legal. 
Fulano é muito legal.

A palavra "muito" é um adjunto adverbial que intensifica o adjetivo "legal" (que é predicativo do sujeito). 

Fulano dança. 
Fulano dança bem
Fulano dança muito bem. 

A palavra "muito" é um adjunto adverbial que intensifica o adjunto adverbial "bem", que por sua vez está associado ao verbo "dançar". Ou seja: um adjunto adverbial ("muito") intensifica outro adjunto adverbial ("bem") que acrescenta uma informação ao verbo ("dança").

Acho que Fulano não dança tão bem assim...

Adjunto Adnominal x Adjunto Adverbial 


Cuidado para não confundir os dois tipos de adjuntos. O adjunto adnominal é um termo que caracteriza ou determina um substantivo (abstrato ou concreto), se ligando a esse substantivo. Já o adjunto adverbial se liga a verbos, advérbios e adjetivos. Portanto, você precisa verificar a classe gramatical da palavra para descobrir as funções sintáticas. Veja o exemplo abaixo:


Ontem, lá na sala da turma 303, o meu professor de Português 
disse rapidamente as notas da última prova. 

Adjuntos Adverbiais: ontem, lá na sala da turma 303 e rapidamente são adjuntos adverbiais ligados ao verbo "disse" (dizer). Veja que esses adjuntos expressam o tempo ("ontem"), o local ("lá na sala de aula") e a forma ("rapidamente") que a ação foi realizada (ação de dizer as notas). 


Ontem, lá na sala da turma 303, o meu professor de Português 
disse rapidamente as notas da última prova

Adjuntos Adnominaislá, na, da, turma e 303 são adjuntos adnominais ligados ao substantivo sala; o, meu, de, Português são adjuntos adnominais ligados ao substantivo professor; as, da, última, prova são adjuntos adnominais ligados ao substantivo notas. Cada substantivo da oração é rodeado pelos seus adjuntos adnominais. Veja que os adjuntos adnominais podem aparecer dentro do sujeito, dos complementos e até mesmo dentro dos próprios adjuntos adverbiais. Se houver algum substantivo na oração, esse substantivo pode ser "rodeado" por adjuntos adnominais. 

Portanto, não esqueça: os adjuntos adnominais estão ligados aos substantivos, enquanto que os adjuntos adverbiais estão ligados aos verbos, advérbios e adjetivos. 

Observação: Os adjuntos são termos acessórios da oração (ou seja: são termos secundários). Se tirarmos todos os adjuntos adverbiais e adnominais da oração, o que sobra é: "professor disse notas". Essa é a essência da oração (seria uma espécie de "núcleo", de "alma" da oração). Portanto, mesmo sem os adjuntos, a oração continua transmitindo a sua mensagem principal. A partir daí eu posso acrescentar adjuntos adnominais e adverbiais para caracterizar melhor esses termos (dar mais detalhes e informações).

Agora, no próximo artigo, nós vamos analisar melhor os tipos de adjuntos adverbiais








17 comentários:

  1. Vinic, mestre da língua!

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  2. Uma dúvida, em "Fulano escreveu, com tinta branca, um aviso na rua. " o "com tinta branca" não seria aposto ?

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    1. Sua dúvida é muito interessante.

      Bem, o aposto possui algumas classificações: ele pode ser explicativo, recapitulativo, enumerativo, comparativo ou distributivo. O "com tinta branca", que é uma expressão que indica com que ferramenta a ação verbal foi praticada, não se encaixa em nenhum tipo de aposto. Na verdade, essa expressão tem caráter adverbial e se liga ao verbo, ao contrário do aposto, que se liga a uma expressão de caráter substantivo ou pronominal.

      Obrigado pela sua participação e, como sugestão, leia o nosso artigo sobre aposto: http://www.blogdogramaticando.com/2012/11/aposto.html

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  3. Muito boa essas aulas! Parabéns e obrigado.

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  4. Segundo os pesquisadores, o pessoal que viu o logo da Apple (mesmo sem perceber) foi “significativamente” mais criativo na tarefa .

    Nessa oração, o 'na tarefa ' é um complemento nominal ou um adjunto adverbial? Se adjunto adverbial, não estou conseguindo identificar a circunstância . Seria de lugar... não sei.
    HEEEEELP!! (:

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    1. 1) É um adjunto adverbial. Se você tirar "na tarefa", a oração continuará tendo sentido, ou seja: você vai continuar transmitindo a mensagem principal da oração, que é dizer que o pessoal que viu o logo da Apple apresentou uma criatividade maior. Ao contrário dos complementos, os adjuntos não interferem na mensagem principal: se você tirar um complemento (verbal ou nominal) de uma oração, essa oração ficará incompleta.

      A mensagem principal de sua oração está focada no termo "mais criativo": é isso que importa. Os adjuntos de modo, lugar, etc apenas detalham essa mensagem. ONDE eles foram mais criativos? QUANDO eles foram mais criativos? DE QUE MODO eles foram mais criativos? E por aí vai...

      É por isso que "na tarefa" é um adjunto: ele não é o foco da oração, mas sim apenas dá alguma informação a mais a respeito do tempo, do modo, do lugar, etc.

      2) Para compreender a circunstância expressa pelo adjunto adverbial, basta fazer a pergunta certa.

      Exemplo: "Fizemos muito barulho ontem lá em casa".

      QUANDO fizeram barulho? Resposta: "ontem". Logo, "ontem" expressa tempo.
      ONDE fizeram barulho? Resposta: "lá em casa". Logo, "lá em casa" expressa lugar.

      Acontece que a sua oração acaba, à primeira vista, aceitando essas duas circunstâncias:

      QUANDO o pessoal foi mais criativo? Resposta: "na tarefa".
      ONDE o pessoal foi mais criativo? Resposta: "na tarefa".

      "Na tarefa" pode ser tanto adjunto adverbial de "tempo" quanto de "lugar". Afinal, "tarefa" é uma atividade que acontece num determinado tempo num determinado lugar, não é verdade? A tarefa é realizada num LUGAR durante um PERÍODO DE TEMPO. Portanto, podemos nos referir ao momento da tarefa ou ao local da tarefa.


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  5. Oi pessoal!
    Gostaria que alguém me ajudasse com uma análise sintática completa do período: PARA AJUDAR A PRESERVAR FONTES DE ÁGUA DOCE, DEVE-SE REDUZIR O CONSUMO DE ÁGUA EM CASA.

    Agradeço galera pela ajuda.

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    1. Bem, vamos com calma.

      Esse período mistura um monte de coisas e, além disso, existem algumas "cascas de banana" para você escorregar. Você só vai conseguir compreender a análise sintática desse período se você souber como funcionam os elementos da Análise Sintática I (termos da oração) e da Análise Sintática II (orações subordinadas).

      Não se preocupe. Vamos devagar. Acompanhe o raciocínio e não avance para a próxima etapa se não entender a etapa anterior.

      1) O primeiro passo é colocar esse período com seus elementos na ordem original. A vírgula indica que alguma coisa mudou de lugar. Portanto, vamos colocar essa coisa no lugar original:

      Ordem original: DEVE-SE REDUZIR O CONSUMO DE ÁGUA EM CASA PARA AJUDAR A PRESERVAR FONTES DE ÁGUA DOCE.

      Para efeitos didáticos, vamos reduzir "a coisa toda" para: DEVE-SE RESUMIR ISSO PARA ALGUMA COISA. O "para alguma coisa" está cumprindo o papel do adjunto adverbial. É o mesmo caso de: "Astolfo está estudando matemática PARA A PROVA". O "para a prova" é um adjunto adverbial que tem o sentido de finalidade, ou seja: "para", "a fim de", "com o intuito de", etc.

      Portanto, tudo o que vem depois do "para" é um adjunto adverbial. Logo, “para ajudar a preservar fontes de água doce” está funcionando como adjunto adverbial que expressa finalidade.

      Porém, "PARA AJUDAR A PRESERVAR FONTES DE ÁGUA DOCE" é uma oração (tem verbo). Portanto, se essa oração inteira está funcionando como adjunto adverbial de outra então temos um caso de subordinação: é uma "oração subordinada adverbial". Como esse adjunto adverbial tem o sentido de finalidade então nós temos uma "oração subordinada adverbial final".

      Agora, vamos dar um “zoom” nela:

      “PARA AJUDAR A PRESERVAR FONTES DE ÁGUA DOCE”

      Já vimos que essa oração é uma oração subordinada adverbial final (ela é um pedaço da oração principal). Ela cumpre o papel de adjunto adverbial final da oração principal (que é “deve-se reduzir o consumo de água em casa”). Agora, veja outra coisa:

      “PARA AJUDAR A PRESERVAR”

      PARA: é uma preposição que tem o sentido de finalidade.
      AJUDAR: verbo transitivo indireto (exige a preposição "a")

      Observe que essa oração está reduzida ao modo infinitivo, ou seja: ao invés de ligar a oração subordinada à principal com uma conjunção subordinada (“para que ajude”) ela usa uma preposição (para) e coloca o verbo no modo infinitivo (ajudar). Portanto, essa oração é uma oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo.

      (continua)

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    2. Agora vamos “dar um zoom” na oração principal: DEVE-SE REDUZIR O CONSUMO DE ÁGUA EM CASA.

      Cuidado com a casca de banana:

      Olhe o verbo: ele está conjugado na 3ª pessoal do singular (deve) seguido pelo "-se" (deve-se). Esse é um caso de sujeito indeterminado, ou seja: não sabemos quem é o sujeito. O sujeito existe, mas ninguém sabe quem ele é. Portanto, o "-se" é o ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO (não confunda com partícula apassivadora, não escorregue na casca de banana... a partícula apassivadora existe se o sujeito é “paciente” e se transforma no agente da passiva). Se você tentar passar essa oração para a outra voz nós teremos: "o consumo de água em casa deve ser reduzido POR ALGUÉM". Que alguém é esse? Eu não sei porque o sujeito é indeterminado porque o “-se” indetermina o sujeito, sendo, assim, o índice de indeterminação do sujeito (lindo, não?).

      Portanto, temos:

      DEVE-SE REDUZIR é uma locução verbal, sendo que o "-se" é o índice de indeterminação do sujeito.

      Isso significa que: (SUJEITO INDETERMINADO) DEVE REDUZIR O CONSUMO DE ÁGUA EM CASA.

      "O consumo" é o objeto direto. É a mesma coisa que falar: "Fulano reduziu o consumo".
      "De água" é um complemento nominal (está completando o sentido de "o consumo").
      "em casa" é um adjunto adverbial de lugar.

      Outra casca de banana: "de água" não é adjunto adnominal, mas sim é um complemento nominal. Uma das diferenças entre os dois é que o complemento nominal tem caráter passivo e o adjunto adnominal tem caráter ativo. "Consumo de água" significa que "a água está sendo consumida", ou seja: "de água" está se comportando de um modo passivo. Portanto, "de água" é um complemento nominal.

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    3. Peter,

      Valeu mesmo pela resposta, você esclareceu muitas dúvidas que eu tinha.

      Obrigaduuuu

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  6. Bom dia! Gostaria de saber a função sintática dos pronomes oblíquos nas seguintes orações:
    1 - Não houve problemas ENTRE MIM E TI (funciona como adj.adverbial??? Se sim, de quê???)
    2 - Espero respostas DE TI (funciona como ADJ.ADN = RESPOSTA DO RAPAZ; ou é COMPLEM. NOMINAL??)
    3 - Enviaram as pastas PARA MIM (funciona como OBJ.INDIRETO?? Ou o verto é VTD e o PARA MIM funciona como ADJ.ADV??)
    4 - Sorriu PARA MIM (Temos ADJ.ADV?? Se sim, de quê??)

    Ass.: Marcos Aurélio.

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    1. Não houve problemas ENTRE MIM E TI

      A expressão “entre mim e ti” explica melhor a ação verbal e é, portanto, um adjunto adverbial. Seria o mesmo caso de “não houve problemas NA ESCOLA”, “não houve problemas COM O JOÃO”, “não houve problemas ONTEM”, “não houve problemas ENTRE NÓS”. Adjunto de quê? Resposta: não existe resposta correta. Só classificamos formalmente alguns adjuntos (os mais clássicos são de tempo, de lugar, de modo, de finalidade, etc). O que você precisa fazer é entender o que o adjunto está fazendo. Nesse caso, o adjunto especifica os envolvidos na ação verbal (eu e tu).

      Espero respostas DE TI

      Essa questão é muito boa porque mistura dois conceitos importantes que são alvo de dúvidas frequentes: adjunto adnominal e complemento nominal.

      O termo “de ti” não é complemento nominal, senão nós não entenderíamos a oração sem ele. Como a oração “espero respostas” continua tendo sentido, então “de ti” é um adjunto (ou seja: um termo acessório). Como “de ti” está ligado a “respostas”, então se trata de um adjunto adnominal.

      Uma estratégia para distinguir o adjunto adnominal do complemento nominal é analisar o caráter da passividade. Se a expressão tiver caráter ativo (realiza a ação), ela será um adjunto adnominal. Se tiver caráter passivo (recebe a ação), ela será um complemento nominal.

      A expressão “respostas DE TI” significa que as respostas vêm de ti, ou seja: TU (DE TI) dá as respostas (caráter ativo). Logo, DE TI é uma expressão ativa. Portanto, é um adjunto adnominal.

      Um exemplo de complemento nominal seria: “a invenção DO AVIÃO”. O Avião recebe a ação de ser inventado (o avião não inventa, mas sim é inventado). Nesse caso, “do avião” é um complemento nominal (recebe a ação de ser inventado, ou seja: é passivo).

      Enviaram as pastas PARA MIM

      O verbo “enviar” é transitivo direto e indireto. Então a expressão “para mim” é objeto indireto. É o mesmo caso dos verbos “mandar”, “remeter”, “dar”. O pensamento é: “quem envia, envia algo a alguém”.

      Observação: pela gramática mais tradicional, nós devemos usar a preposição “a” para pessoas (enviou algo a alguém) e a preposição “para” para lugares (enviou algo para algum lugar). Então, a forma mais adequada seria dizer “enviaram as pastas a mim” (seria uma forma mais conservadora e formal).

      Sorriu PARA MIM

      O verbo “sorrir” é intransitivo, assim como “rir”, “bocejar”, “dançar”, “nadar”. Todo mundo entende que você sorri, ri, boceja, dança, nada... não precisa falar mais nada (não precisa de complemento).

      Logo, se nós dermos mais detalhes sobre essas ações verbais nós estaremos usando adjuntos adverbiais. Portanto, a expressão “para mim” é um adjunto adverbial. De quê? Resposta: não existe resposta correta (novamente). Você poderia dizer que o adjunto adverbial expressa o alvo da ação verbal, ou o destino da ação verbal. O que importa não é a classificação rigorosa, mas sim se você entendeu o que um determinado termo está fazendo na oração. Esse é o fundamento da análise sintática.

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    2. Ontem, juntamente com Beltrano, Fulano escreveu, com tinta branca, um aviso na rua. Juntamente com Beltrano não seria sujeito ??

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    3. "Juntamente com Beltrano" é uma informação adicional que indica com quem Fulano praticou a ação. Logo, é um adjunto adverbial de companhia. Os adjuntos são termos acessórios que podem ser retirados da oração e isso não prejudica o sentido da mensagem principal da oração ("Fulano escreveu um aviso"). Se eu escrevesse "Fulano e Beltrano escreveram um aviso", aí sim "Beltrano" faria parte do sujeito (sujeito composto; dois núcleos: "Fulano" e "Beltrano")

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  7. Esse blog foi minha melhor descoberta do ano! Quando não estou em casa acesso pelos computadores do meu colégio... os técnicos da sala de informática simplesmente não entendem pq fico rindo sozinha!!
    Parabéns pelo trabalho professor!

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    1. Obrigado Fernanda, fico muito contente pelo seu comentário. Obrigado por esse retorno, pois às vezes eu fico preocupado com os exemplos (nunca sei se eles são realmente legais e descontraídos). Um abraço e bons estudos!

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