Veja este exemplo:
Você sabe justificar o uso das vírgulas usadas no exemplo? Quer saber mais sobre as vírgulas? Que tal relembrarmos?
1)REGRA GERAL
Sabendo dessa regra, já é um grande pé na roda (quer dizer, mão na roda) para você. O pulo do gato está aqui:
A VÍRGULA INDICA TERMOS DA ORAÇÃO (=FRASE) QUE MUDARAM DE LUGAR.
A ordem correta de uma frase é:
Sujeito + Verbo + Complemento
Sujeito: indica quem realizou a ação
Verbo: é a ação
Complemento: completa o sentido do verbo (verbal) ou do sujeito (nominal)
Após essa rápida explanação, vamos para os exemplos:
Florentina viajará amanhã.
O sujeito é “Florentina” (pois é ela quem pratica a ação de “viajar”), o verbo é “viajar” e o complemento é “amanhã”.
BELEZA! Podem observar que esses termos estão na ordem certa. Porém, se eu quiser trocar algum termo de lugar, a vírgula terá que ser usada para indicar essa mudança:
Amanhã, Florentina viajará.
Observem que tirei a palavra “amanhã” e trouxe para o início da oração. Por isso, usei a vírgula, pois quebrei a ordem natural dos termos da oração.
Mas... CUIDADO!!!
NUNCA se coloca vírgula entre o sujeito e o verbo. Portanto, no exemplo acima, é impossível ter vírgula entre “Florentina” e “viajará”, mesmo trocando a ordem dos termos:
Viajará Florentina amanhã.
Essa foi a chamada “regra geral”: é uma espécie de “quebra galho”. Se ver a coisa complicar, a regra geral pode te ajudar. É importante entender bem a regra geral.
2)Intrusos no meio da oração!
Se algum intruso se enfiar no meio da oração, tentando explicar ou esclarecer o sentido dela, então um belo par de vírgulas os prenderão. Se não entendeu coisa nenhuma, vai entender agora:
Cremildo, o padeiro da esquina, só me vendeu pão queimado hoje.
Observe essa expressão: “o padeiro da esquina”. É um aposto, um termo que esclarece que o sr. Cremildo é o padeiro da esquina. Ela é uma expressão "intrometida". Sem ela, podemos entender o sentido da oração:
Cremildo só me vendeu pão queimado hoje.
Entenderam agora? Por isso, a expressão “o padeiro da esquina” vem isolada entre vírgulas. Veja outros exemplos:
O homem, que é um ser racional, age como um irracional às vezes.
Perceba que a expressão “que é um ser racional” apenas complementa o sujeito: essa expressão simplesmente “chegou chegando”, se enfiou no meio da oração “sem mais, sem menos” e ficou por ali mesmo. Portanto, ela é uma intrometida e vem entre vírgulas.
Agora, veja uma coisa:
1) Os alunos, que não estudaram, tiraram nota ruim
2) Os alunos que não estudaram tiraram nota ruim.
No caso 1, a expressão "que não estudaram" é um aposto. Isso quer dizer que TODOS os alunos não estudaram e tiraram nota ruim. No caso 2, apenas os alunos que NÃO ESTUDARAM tiraram nota ruim. Viu a diferença?
3) Separar o que Joãozinho comprou na feira
A “feira” é tão clássica que já está cheirando a defunto: é da época em que a bisavó da minha bisavó era índia e foi laçada por um português (um capitão-do-mato).
“Joãozinho foi à feira e comprou maçã, tomate, banana, cebola e um cachorro que voa”.
Todo mundo ouviu uma frase parecida quando estudou a vírgula pela primeira vez. Esse é o uso mais famoso da vírgula: separar elementos de mesma função sintática, ou seja, separar elementos que podem ser listados.
4) Mas, porém, contudo, todavia...
A vírgula sempre será usada antes de algumas “palavras mágicas” (EXCETO se elas vierem no início, começando uma oração).
São elas: , PORÉM, NO ENTANTO, CONTUDO, TODAVIA,MAS, ENTRETANTO ... (os três pontinhos quer dizer: e por aí vai, minha gente).
Exemplos:
Wesleigton estudou muito, mas foi reprovado.
Na semana passada, Bóris, que é um gato ousado, andou pelo vale da sombra da morte.
Você sabe justificar o uso das vírgulas usadas no exemplo? Quer saber mais sobre as vírgulas? Que tal relembrarmos?
1)REGRA GERAL
Sabendo dessa regra, já é um grande pé na roda (quer dizer, mão na roda) para você. O pulo do gato está aqui:
A VÍRGULA INDICA TERMOS DA ORAÇÃO (=FRASE) QUE MUDARAM DE LUGAR.
A ordem correta de uma frase é:
Sujeito + Verbo + Complemento
Sujeito: indica quem realizou a ação
Verbo: é a ação
Complemento: completa o sentido do verbo (verbal) ou do sujeito (nominal)
Após essa rápida explanação, vamos para os exemplos:
Florentina viajará amanhã.
O sujeito é “Florentina” (pois é ela quem pratica a ação de “viajar”), o verbo é “viajar” e o complemento é “amanhã”.
BELEZA! Podem observar que esses termos estão na ordem certa. Porém, se eu quiser trocar algum termo de lugar, a vírgula terá que ser usada para indicar essa mudança:
Amanhã, Florentina viajará.
Observem que tirei a palavra “amanhã” e trouxe para o início da oração. Por isso, usei a vírgula, pois quebrei a ordem natural dos termos da oração.
Mas... CUIDADO!!!
NUNCA se coloca vírgula entre o sujeito e o verbo. Portanto, no exemplo acima, é impossível ter vírgula entre “Florentina” e “viajará”, mesmo trocando a ordem dos termos:
Viajará Florentina amanhã.
Essa foi a chamada “regra geral”: é uma espécie de “quebra galho”. Se ver a coisa complicar, a regra geral pode te ajudar. É importante entender bem a regra geral.
2)Intrusos no meio da oração!
Se algum intruso se enfiar no meio da oração, tentando explicar ou esclarecer o sentido dela, então um belo par de vírgulas os prenderão. Se não entendeu coisa nenhuma, vai entender agora:
Cremildo, o padeiro da esquina, só me vendeu pão queimado hoje.
Observe essa expressão: “o padeiro da esquina”. É um aposto, um termo que esclarece que o sr. Cremildo é o padeiro da esquina. Ela é uma expressão "intrometida". Sem ela, podemos entender o sentido da oração:
Cremildo só me vendeu pão queimado hoje.
Entenderam agora? Por isso, a expressão “o padeiro da esquina” vem isolada entre vírgulas. Veja outros exemplos:
O homem, que é um ser racional, age como um irracional às vezes.
Perceba que a expressão “que é um ser racional” apenas complementa o sujeito: essa expressão simplesmente “chegou chegando”, se enfiou no meio da oração “sem mais, sem menos” e ficou por ali mesmo. Portanto, ela é uma intrometida e vem entre vírgulas.
Agora, veja uma coisa:
1) Os alunos, que não estudaram, tiraram nota ruim
2) Os alunos que não estudaram tiraram nota ruim.
No caso 1, a expressão "que não estudaram" é um aposto. Isso quer dizer que TODOS os alunos não estudaram e tiraram nota ruim. No caso 2, apenas os alunos que NÃO ESTUDARAM tiraram nota ruim. Viu a diferença?
3) Separar o que Joãozinho comprou na feira
A “feira” é tão clássica que já está cheirando a defunto: é da época em que a bisavó da minha bisavó era índia e foi laçada por um português (um capitão-do-mato).
“Joãozinho foi à feira e comprou maçã, tomate, banana, cebola e um cachorro que voa”.
Todo mundo ouviu uma frase parecida quando estudou a vírgula pela primeira vez. Esse é o uso mais famoso da vírgula: separar elementos de mesma função sintática, ou seja, separar elementos que podem ser listados.
4) Mas, porém, contudo, todavia...
A vírgula sempre será usada antes de algumas “palavras mágicas” (EXCETO se elas vierem no início, começando uma oração).
São elas: , PORÉM, NO ENTANTO, CONTUDO, TODAVIA,MAS, ENTRETANTO ... (os três pontinhos quer dizer: e por aí vai, minha gente).
Exemplos:
Wesleigton estudou muito, mas foi reprovado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário