Análise Sintática - Recordando I

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Vamos recordar os conceitos que vimos até agora. 

1) Oração: é uma frase com verbo. Um conjunto de orações forma um período. 

2) Sujeito: é quem pratica a ação expressa pelo verbo. 

Ex: João dançou

Verbo: dançar

Quem está praticando a ação de dançar? Resposta: João. Logo, o sujeito da oração é João.

3) Verbo e complemento 

A oração "João comprou" está incompleta. Temos o sujeito (João), o verbo (comprar) e falta um complemento para dar sentido à oração (que é dizer o que o sujeito comprou). Logo, como o verbo "comprar" exige um complemento ele será classificado como verbo transitivo. O complemento será classificado como objeto

Então vamos inventar um objeto: João comprou um pinguim. 

Sujeito: "João".
Verbo Transitivo: "comprou" (comprar)
Objeto: "um pinguim" 

Como não existe preposição entre o verbo e o complemento ("um" é artigo indefinido), o verbo será classificado como "verbo transitivo direto" e o complemento será um "objeto direto". 

João gosta de pinguim.

Neste caso, temos a preposição "de" entre o verbo e o complemento. Portanto, o verbo "gostar" é transitivo indireto e o complemento "pinguim" é um "objeto indireto".

João dançou. 

A oração possui sentido completo. Não é preciso especificar ou completar o sentido da oração. Não há necessidade de complemento. Logo, o verbo é classificado como "verbo intransitivo". 

CONCLUSÃO

Você não pode avançar para o próximo nível sem saber esses conceitos: oração, sujeito, período, verbo intransitivo, verbo transitivo direto, verbo transitivo indireto, objeto direto, objeto indireto. 

Se você tem alguma dúvida, faça uma pergunta nos comentários. Caso contrário, vamos continuar o nosso estudo. 

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2 comentários:

  1. Ola! já vi que você gosta mesmo de português, na sua opinião uma pessoa que estudou em outro país todo o ensino fundamental, e concluiu o ensino médio no EJA, tem condições de aprender português, é que esse é meu caso e ainda me deu a loca e resolvi fazer faculdade de Letras, aguardo resposta. Muito obrigada.

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    1. Um parente meu começou a aprender mandarim depois dos quarenta anos. Dei aula para uma senhora que voltou aos estudos depois dos sessenta anos. Dei aula para alunos em intercâmbio provenientes da Namíbia. Depois dessas experiências, percebi que não existe idade nem lugar para começar a aprender ou reaprender uma língua. Afinal, somos todos eternos aprendizes: somos alunos por toda a nossa vida e sempre haverá tempo e condições para aprendermos o que quisermos. Basta apenas querer.

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